Toronto, Canadá, terça-feira, 18 de setembro de 2012 – A Pacific Rubiales Energy Corp. (TSX: PRE; BVC: PREC; BOVESPA: PREB) (“Companhia”) anunciou hoje a celebração de um acordo com a Karoon Gas Australia Ltd. (ASX: KAR) (“Karoon”) para adquirir uma participação líquida de 35% nos seguintes blocos exploratórios: S-M-1101, S-M-1102, S-M-1037 e S-M-1165, além de ter a opção para adquirir uma participação de 35% no S-M-1166 (em conjunto, os “Blocos da Karoon”). Em contrapartida à aquisição das participações nos Blocos da Karoon, a Companhia pagará à Karoon, à vista, o montante de US$40,0 milhões como compensação pela cessão, bem como financiará até US$210,0 milhões dos custos suportados nos poços.
Ronald Pantin, Diretor-Presidente (Chief Executive Officer) da Companhia, comentou: “Essa aquisição representa um passo significativo em nossos planos de transformar a Companhia para o futuro. Essa é uma excitante oportunidade exploratória, se enquadra perfeitamente na estratégia da Companhia de atingir uma elevada captação de recursos em bacias com alto potencial e nos posiciona bem para expandirmos mais no Brasil. Com esses novos ativos, a Pacific Rubiales irá elevar sua presença na América do Sul e entrar em uma das mais prolíficas, e ricas em petróleo, bacias de hidrocarbonetos no hemisfério ocidental, crescendo com base em nosso histórico de sucesso técnico e de gerenciamento de projetos.”
A Aquisição
Os Blocos da Karoon estão localizados a 220 quilômetros de distância da costa do estado de Santa Catarina, ao sul do Rio de Janeiro, na bacia de Santos. Os blocos encontram-se a uma profundidade de 300 a 400m, em uma área com uma série de campos de petróleo e gás existentes ou descobertos. A transação está sujeita à aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (“ANP”), a autoridade brasileira na área de petróleo e gás.
O acordo da transação consiste em um pagamento à Karoon no montante de US$40,0 milhões como contrapartida à cessão, além de suportar os custos com poços de até US$70,0 milhões para cada um dos poços exploratórios de Kangaroo e Cassowary/Emu, perfazendo um total suportado dos custos com poços de até US$140,0 milhões. Após atingidos os US$70,0 milhões iniciais com custos para cada um dos primeiros dois poços, a Companhia irá financiar 35% de todos os custos em diante.
A Companhia poderá decidir participar no terceiro poço do programa de compromisso exploratório dos três poços, o poço de Bilby. Caso essa opção seja exercida, a Pacific Rubiales deverá suportar os primeiros US$70,0 milhões em custos para o poço de Bilby e contribuir em 35% dos custos em diante.
Todos os três poços são esperados para serem perfurados durante o quarto trimestre de 2012 e 2013. A Karoon permanecerá como operadora dos Blocos da Karoon até o término do programa exploratório dos três poços, momento a partir do qual a Pacific Rubiales terá o direito de requerer a condição de operadora, sujeito ao cumprimento, pela Companhia, de todos os requisitos legais e regulamentares para o consentimento da ANP.
Contexto Estratégico
A Pacific Rubiales acredita que irá adquirir uma participação em ativos exploratórios de alta qualidade, com um perfil de risco moderado, mas de alta recompensa, acessando elevados recursos com um potencial de desenvolvimento em ativos significativamente produtivos.
A Companhia identificou diversos prospectos pós-sal multi-nível e dois prospectos pré-sal nos Blocos da Karoon. Todos esses prospectos contêm indicadores diretos de hidrocarbonetos a partir dos dados sísmicos. A estimativa da administração do total de recursos recuperáveis P50 atingiu 1,8 bilhão de boe excluindo oportunidades no pré-sal.
Os Blocos da Karoon encontram-se ao longo da tendência dos campos de petróleo de Piracurá e Caravela, bem como do campo de gás de Merluza. Em abril de 2009, a Petrobras / Repsol declararam o campo de petróleo leve de Piracucá, no bloco BM-S-7, uma descoberta comercial. O campo encontra-se, aproximadamente, a cinco quilômetros à nordeste da área produtiva da Karoon e reporta conter 550 MMboe no local (Repsol, 2009). As reservas do período Final Santoniano produziram 3.476 bbl/d em petróleo e líquidos com, aproximadamente, 4,4 MMcf/d de gás em testes preliminares (Repsol, Novembro de 2009). A Petrobras está, atualmente, considerando um desenvolvimento agregado FPSO para o campo e outros campos da área. O Grupo PanAtlantic Energy recentemente anunciou que o seu poço de exploração Sabia-1X, perfurado no bloco BM-S-72 à oeste dos Blocos da Karoon, penetrou múltiplas zonas de interesse que carregam hidrocarbonetos, proporcionando indicações adicionais da prospectividade da área.
A Companhia vê o Brasil como uma área de potencial inexplorado com uma base robusta de recursos e reservas. A Pesquisa Geológica dos Estados Unidos da América (United States Geological Survey – USGS) estimou (“Avaliação de Recursos Não Descobertos de Petróleo e Gás Convencional da América do Sul e do Caribe em 2012”) que as bacias de Santos e Campos, localizadas além da costa sudeste do país, possuem recursos de petróleo não descobertos na faixa de 26 bilhões de barris (P95) até 65 bilhões de barris (P5).
De acordo com o Jornal de Petróleo e Gás (Oil and Gas Journal – OGJ), o Brasil possui 14 bilhões bbl de reservas provadas em 2012, a segunda maior na América do Sul, atrás da Venezuela. As Bacias de Campos e Santos detêm a vasta maioria das reservas provadas do Brasil. Em 2010, o Brasil produziu 2,7 MMbbl/d em petróleo e líquidos.
O Brasil é o nono maior consumidor de energia do mundo e o terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos da América e do Canadá. O consumo total primário de energia no Brasil aumentou em, aproximadamente, um terço na década passada, em razão de seu crescimento econômico sustentável. O aumento da produção doméstica de petróleo vem sendo uma meta de longo prazo do governo brasileiro, e recentes descobertas de extensos campos de petróleo, localizados offshore, na camada do pré-sal poderiam transformar o Brasil em um dos maiores produtores de petróleo do mundo.
Mapa dos Blocos da Karoon
A Pacific Rubiales, uma companhia com sede no Canadá e produtora de gás natural e petróleo pesado bruto, é detentora de 100% do capital da Meta Petroleum Corp., uma operadora de petróleo na Colômbia que atua nos campos de Rubiales, Piriri e Quifa, localizados na Bacia de Llanos, em parceria com a Ecopetrol S.A., empresa nacional de petróleo da Colômbia, e detém 100% do capital da Pacific Stratus Energy Corp., que opera o campo de gás natural de La Creciente. A Companhia concentra-se na identificação de oportunidades de exploração, em especial na área leste da Bacia de Llanos, na Colômbia, e em outras regiões do país, bem como no norte do Peru.
As ações ordinárias de emissão da Companhia são negociadas na Bolsa de Valores de Toronto (Toronto Stock Exchange) e na Bolsa de Valores da Colômbia (La Bolsa de Valores de Colombia), e, sob a forma de Certificados de Depósito de Ações (Brazilian Depositary Receipts – BDRs), na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo, no Brasil, respectivamente sob os códigos PRE, PREC e PREB.
A Karoon Gas Australia Ltd., uma companhia global de exploração de energia listada na Bolsa de Valores da Austrália, é detentora de ativos altamente prospectivos na Austrália, Brasil e Peru. A Karoon está, atualmente, no meio de um programa de dois anos de perfuração exploratória que está definido para incluir um mínimo de 11 poços em três bacias independentes. Atualmente, a Fase II da companha exploratória teve inicio na Bacia de Browse, localizada na Austrália, com o objetivo de confirmar o tamanho e composição da “Greater Poseidon Trend” à frente da tomada das decisões de desenvolvimento. Nos próximos meses, três poços de exploração terão início na Bacia de Santos, no Brasil, com o objetivo de fazer novas descobertas de hidrocarbonetos em águas rasas. Durante 2013, a Karoon espera iniciar a perfuração no Bloco Z-38, na Bacia de Tumbes, no Peru, com o objetivo de fazer novas descobertas de petróleo e gás.
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Avisos
Nota de Advertência relativa a Declarações sobre Estimativas e Projeções
Este comunicado à imprensa contém informações sobre estimativas e projeções. Todas as informações, exceto declarações de fatos históricos, relativas a atividades, eventos ou acontecimentos cuja concretização a Companhia acredita, espera ou prevê que ocorrerá ou poderá ocorrer no futuro (inclusive, entre outras, declarações sobre estimativas e/ou premissas relativas a produção, receita, fluxo de caixa e custos, estimativas de reservas e recursos, recursos e reservas potenciais, e os planos e objetivos de exploração e desenvolvimento da Companhia) são consideradas estimativas projeções. Essas estimativas e projeções refletem as expectativas e crenças atuais da Companhia e se baseiam em informações disponíveis no momento para a Companhia. Estimativas e projeções estão sujeitas a uma série de riscos e incertezas que podem fazer com que os resultados reais da Companhia sejam significativamente diferentes daqueles discutidos nas estimativas e projeções, e, mesmo quando tais resultados são alcançados, mesmo que substancialmente, não há garantia de suas consequências ou efeitos para a Companhia. Os fatores que poderiam causar diferenças relevantes nos resultados ou eventos reais em comparação com as expectativas atuais incluem, entre outros: incertezas ligadas a estimativas de custos de capital e operacionais, estimativas de produção e retorno econômico; possibilidade de que as circunstâncias reais sejam diferentes das estimativas e premissas; impossibilidade de se estabelecer estimativas de recursos ou reservas; flutuações nos preços do petróleo e taxas de câmbio; inflação; mudanças nos mercados de ações; acontecimentos políticos na Colômbia, Guatemala ou no Peru; alterações nas regulamentações que afetem as atividades da Companhia; incertezas quanto à disponibilidade e custos de financiamento necessários no futuro; incertezas envolvidas na interpretação dos resultados de perfuração e outros dados geológicos, e outros riscos divulgados em “Fatores de Risco” ou em qualquer outro local do formulário de informações anuais da Companhia datado de 14 de março de 2012 e arquivado na SEDAR no endereço www.sedar.com As estimativas e projeções são válidas apenas na data de sua divulgação e, exceto conforme exigido pelas leis de valores mobiliários aplicáveis, a Companhia se exime da intenção ou obrigação de atualizar quaisquer dessas informações em decorrência de novos dados, eventos ou resultados futuros, ou de outra forma. Embora a Companhia acredite que as premissas inerentes às informações sobre estimativas e projeções sejam razoáveis, tais informações não são garantia de desempenho futuro e, portanto, não devem ser alvo de confiança indevida em razão da incerteza que nelas possa estar contida.
Além disso, os níveis de produção divulgados poderão não refletir as taxas sustentáveis de produção e as taxas futuras de produção poderão ser substancialmente diferentes daquelas refletidas neste comunicado à imprensa, devido, entre outros fatores, às dificuldades ou interrupções encontradas durante a produção de hidrocarbonetos.
Definições
Bcf |
Bilhões de pés cúbicos. |
Bcfe |
Bilhões de pés cúbicos de gás natural equivalente. |
bbl |
Barril de petróleo. |
bbl/d |
Barril de petróleo por dia. |
boe |
Barril de petróleo equivalente. A medida boe poderá induzir a erro, principalmente se utilizada isoladamente. O padrão colombiano é uma razão de conversão de boe de 5,7 Mcf: 1 barril e tem como base um método de conversão de equivalência de energia aplicável principalmente na ponta do queimador, e não representa uma equivalência de valor na cabeça de poço. |
boe/d |
Barril de petróleo equivalente por dia. |
Mbbl |
Milhares de barris. |
Mboe |
Milhares de barris de petróleo equivalente. |
MMbbl |
Milhões de barris. |
MMboe |
Milhões de barris de petróleo equivalente. |
Mcf |
Milhares de pés cúbicos. |
WTI |
West Texas Intermediate Crude Oil. |